Favoritos de Julho

Pela primeira vez na minha vida, acho eu, tive a sensação de que julho parecia janeiro, que é como quem diz, um mês com trinta mil dias que nunca mais acabava. Não é que não goste do mês do julho, mas a verdade é que passei o mês todo o trabalhar, a desejar pela chegada das minhas férias, enquanto via gente na praia e a desfrutar das suas férias. Basicamente, acho que é o só o meu corpo a implorar por férias e dias de descanso... Mas, tirando isso, julho foi um bom mês e foi um mês em que vivi alguns momentos muito giros. 

Logo no início de julho, decidi novamente criar um compromisso comigo mesma e voltar a treinar regularmente, em casa. Ainda não estou com 100% disciplinada, mas tenho conseguido treinar uma a duas vezes por semana e isso tem-me deixado mais motivada para continuar. Em agosto, quero mesmo manter o ritmo e tentar treinar todas as semanas, pelo menos, duas vezes (mesmo em férias!). Vou partilhando pelo Instagram convosco como vai correr este meu compromisso e, quem sabe, motive alguém desse lado!

Julho é sinónimo de festas de verão, pelo menos, eu acho que sim. Logo no primeiro dia do mês, fui até à Feira Popular de Coimbra, comer uma bela fartura, dar uma volta e ver um concerto de uma banda que nunca tinha ouvido falar, mas que gostei bastante da sonoridade (pena ter-me esquecido do nome, porque queria partilhar convosco). Durante a primeira semana do mês, também decorreram em Coimbra as Festas da Cidade, mas este ano acabei por não ir em nenhum dia por falta de disponibilidade. Apesar disso, marquei ainda presença na Feira de Artesanato e Gastronomia de S. Facundo, nos arredores de Coimbra, onde fui jantar, visitar as barraquinhas e ainda assisti a um musical das crianças do ATL que um dos meus primos frequenta. Ainda no âmbito das festas de verão, foi num dia em que fui com os meus pais, à noite, comer um crepe à Novalis Chocogelataria (que recomendo vivamente), que descobrimos por acaso o Festival Refresca, que decorreu no Parque Manuel Braga. Demos só uma voltinha para espreitar e tinha uma zona dedicada a comida e bebida, com música, nomeadamente com várias marcas de bebida da região, e também uma outra zona com banquinhas dedicadas a artesanato. 

Apesar de eu adorar praia, ainda não consegui desfrutar de um belo dia de praia este ano, mas aproveitei as celebrações do aniversário do meu primo para ir dar uns mergulhos na Praia Fluvial de Palheiros-Zorro, em Coimbra, e que bem que me soube. Passámos um dia excelente e ficámos mesmo quase até ao início da noite, porque as temperaturas estavam ótimas.

Em termos culturais, diria que julho foi um mês bastante produtivo. No que diz respeito a séries, acabei de ver Rabo de Peixe, comecei a ver a nova temporada de The Summer I Turned Pretty e ainda Daisy Jones & The Six. Em termos de literatura, logo no primeiro dia do mês acabei de ler Mulherzinhas, de Louisa May Alcott, li o livro Lá, Onde o Vento Chora de Delia Owens e ainda comecei Almoço de Domingo, de José Luís Peixoto. Por fim, relativamente a filmes, na minha saga do Marvel Cinematic Universe, vi Spiderman: Homecoming e Black Panther e gostei imenso dos dois. Vi também A Rapariga Selvagem, que é a adaptação cinematográfica do livro Lá, Onde o Vento Chora, e, numa tarde em que estava sem saber o que ver, decidi-me pelo Perfect Addiction (do Prime Video). Quase no fim do mês, fui ao cinema com as minhas amigas ver o badalado filme da Barbie. A seu tempo, partilharei todas as devidas reviews. 

Mesmo nos últimos dias do mês, participei como voluntária nos Dias na Diocese dos jovens peregrinos das Jornadas Mundiais da Juventude. Não pude estar em todos os dias, mas estive presente numa noite cultural, numa serenata típica de Coimbra e durante o Festival da Juventude (For God Shake) com grupo de jovens polacos e foi uma experiência bastante enriquecedora.

Bem vistas as coisas, apesar de ter parecido interminável, o mês de julho foi bastante cheio de momentos memoráveis. Espero que tenham tido um mês incrível e que agosto seja tão bom ou ainda melhor!